Crédito rural no Espírito Santo cresce 23,6% e atinge R$ 8,1 bilhões na safra 2024/2025

Publicado em 11/06/2025 às 09:36

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Foto: Freepik

O Espírito Santo registrou um aumento expressivo de 23,6% nas aplicações de crédito rural nos primeiros 11 meses da safra 2024/2025, alcançando um volume recorde de R$ 8,1 bilhões entre julho de 2024 e maio de 2025. O desempenho estadual contrasta com o cenário nacional, que apresentou retração de 14,4% no mesmo período. Os dados são da Gerência de Dados e Análises da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), com base em informações do Banco Central.

Esse crescimento representa um acréscimo de R$ 1,5 bilhão em comparação ao mesmo período da safra anterior, que somou R$ 6,6 bilhões. Ao todo, foram realizadas 41,9 mil operações de crédito rural, um aumento de 9,5% em relação às 38 mil registradas no ciclo 2023/2024.

O bom desempenho é atribuído ao Plano de Crédito Rural do Espírito Santo para a safra 2024/2025, lançado em julho de 2024, em parceria com os governos estadual e federal. O programa conta com a participação de diversas instituições financeiras, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banestes, Sicoob, Sicredi, Cresol e Banco do Nordeste. A iniciativa está alinhada ao Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (Pedeag 4 – 2023/2032), que tem como meta atingir R$ 12 bilhões anuais em crédito rural até 2032.

“O Espírito Santo tem demonstrado que é possível crescer com segurança e planejamento, mesmo diante de um cenário nacional adverso. O aumento nas aplicações comprova que nossos produtores estão confiantes e encontram no Estado um ambiente propício para investir”, destacou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

Distribuição por modalidade

As aplicações de crédito rural contemplam quatro finalidades principais: custeio, investimento, comercialização e industrialização.

  • Custeio: Registrou crescimento de 23,1%, ando de R$ 2,7 bilhões para R$ 3,4 bilhões. Essa modalidade financia despesas relacionadas a cada ciclo produtivo, como beneficiamento e armazenamento da produção.
  • Investimento: Teve alta de 20,7%, subindo de R$ 2,1 bilhões para R$ 2,6 bilhões. Os recursos são usados para obras, reformas, sistemas de irrigação e aquisição de equipamentos.
  • Comercialização: Cresceu 29,8%, saltando de R$ 1,7 bilhão para R$ 2,1 bilhões. Essa linha de crédito é voltada à venda e inserção dos produtos no mercado.
  • Industrialização: Foi a única modalidade que apresentou queda, com redução de 10%, ando de R$ 79,2 milhões para R$ 71,3 milhões. Essa linha financia o processamento de produtos agropecuários.

Na distribuição proporcional dos recursos, o custeio representa 41,1% do total aplicado; o investimento, 31,7%; a comercialização, 26,3%; e a industrialização, 0,9%.

As comparações se referem ao período de julho de 2024 a maio de 2025, em relação ao mesmo intervalo da safra anterior (2023/2024).

Fonte: Assessoria de Comunicação da Seag

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